A ex-funcionária da loja Riachuelo, do Boulevard Shopping, em Feira de Santana, afirma que foi demitida injustamente. Ela usou as redes sociais nesta sexta-feira (17) para dar sua versão sobre o episódio em que é acusada de ofender uma cliente e o filho autista de 3 anos.
Um vídeo do ocorrido viralizou nas redes sociais. Ao se defender, a mulher afirma que não direcionou o termo 'bomba' para a criança.
“Eu sou operadora de caixa lá há mais de um ano. A situação ocorreu porque uma colega minha do trabalho, Tati, passou essa cliente preferencial para mim lá na ponta, sendo que ela não me explicou o que estava acontecendo com a cliente. Ela simplesmente jogou no meu caixa para eu passar. E eu perguntei, Tati, por que você está passando essa cliente para mim? E ela simplesmente me deu as costas e saiu. Até então eu atendi a mãe e a criança super bem e em nenhum momento eu destratei ela. Quando ela saiu do meu caixa eu virei para Tati. E eu falei, Tati, não traga mais essas bombas", diz no vídeo.
Segundo ela, a expressão é utilizada entre as funcionárias da loja para se referir a cartões de crédito não vinculados ao estabelecimento.
“Bombas, lá na Riachuelo a gente quer dizer cartão de terceiros. A gente não está se referindo ao cliente, a gente não está se referindo a ninguém. A gente está se referindo a cartão, porque lá dentro da empresa, todas as Riachuelos trabalham com metas. Se a gente passa um cartão Riachuelo a gente fica dentro da meta. Se você passa um cartão de terceiro, que não seja da loja, sua P.A. cai. E, por Tatiana trazer essa cliente pra mim com cartão de terceiro, eu achava que ela estava querendo passar o terceiro para mim e ficar com a P.A. E eu, por isso, interroguei a Tati, por que você está passando essa cliente pra mim? Em nenhum momento eu referi que a cliente era uma bomba, que a criança dela era uma bomba. Até porque eu não sabia que a cliente dela, a criança dela, tinha problema de autismo”, pontua.