Caso Sara Mariano: Advogado comenta situação dos envolvidos e garante julgamento ainda este ano

Rogério Matos foi entrevistado nesta quinta-feira (16), na rádio Piatã FM

Foto: Reprodução
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A rádio Piatã FM entrevistou, nesta quarta-feira (16), o advogado de acusação do caso de Sara Mariano, Rogério Matos, que comentou sobre o julgamento. A Justiça condenou nesta quinta o motorista de aplicativo Gideão Duarte, que levou a pastora para o local do crime, mas ainda não definiu o futuro dos outros três envolvidos no caso

Além de Gideão, também estão sendo acusados de envolvimento no crime o ex-marido de Sara, Ederlan Santos Mariano; Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque; e Victor Gabriel Oliveira Neves. Os quatro estão presos na penitenciária Lemos Brito, na Mata Escura, em Salvador.

O defensor afirmou que a Justiça condenou apenas Gideão pelo crime nesta quarta (16). Isso porque o criminoso foi o único que decidiu não recorrer da decisão.

“O Gideão foi o único que entendeu que não deveria recorrer e quis enfrentar logo o júri popular, por isso que ele foi primeiro. Os outros três seguem em grau de recurso, ou seja, o Tribunal de Justiça está analisando a sentença da magistrada de Dias d’Ávila para ver se reforma algo ou não. Voltando essa decisão, a magistrada designa uma data para o júri dos três”, explicou.

Questionado sobre um prazo para que os suspeitos restantes sejam julgados, o advogado não revelou, mas pôde garantir que o julgamento dos três acontecerá ainda neste ano.

“O que posso garantir é que até esse ano eles são levados a julgamento. Não existe prazo para a decisão dos desembargadores, o prazo é um consenso. Mas, com certeza, esse ano ainda sai [o julgamento]”, declarou.

Advogado comenta condenação

Matos também comentou a condenação de Gideão, sentenciado a 20 anos e 4 meses de prisão, e afirmou que ele continuará na Cadeia Pública. As autoridades acusaram o motorista por aplicativo de homicídio qualificado, associação criminosa e ocultação de cadáver.

Para o advogado, a condenação foi “uma grande vitória”, mas considerou o júri “exaustivo”. O julgamento aconteceu das 9h às 22h.

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