A partida entre entre Bahia e Ceará, disputada na noite desta segunda-feira (21), na Arena Fonte Nova, foi decidida aos 59 minutos do 2º tempo, com gol de Everton Ribeiro, de pênalti. No entanto, a penalidade máxima virou motivo de polêmica.
O lance polêmico teve origem quando o atacante Tiago, do Bahia, caiu dentro da área depois de um contato com Pedro Henrique, do Ceará. Inicialmente, o juiz Rafael Rodrigo Klein não marcou o pênalti. A arbitragem de vídeo recomendou a revisão do lance, no entanto ao rever com velocidade reduzida, Klein seguiu convicto da não marcação. Ele classificou como movimento “totalmente natural” do jogador do cearense e parte da equipe do VAR concordou. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) disponibilizou o áudio da revisão.
“Ok, mas ele tá numa passada normal, o defensor, e tem a perna do atacante que trança na perna de uma passada normal do defensor. Para mim é totalmente natural Natural”, falou o árbitro.
A equipe da cabine do VAR recomendou que o juiz também deveria analisar se o jogador do Ceará teria “assumido o risco” de cometer a falta e recolocou o vídeo, desta vez em velocidade normal e por um outro ângulo. Dessa forma, Klein assistiu o lance novamente, mudou de opinião e assinalou o pênalti ao julgar a ação do jogador cearense como “imprudente”.
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“Então é de forma imprudente e acaba tendo um impacto. Para mim, sem cartão e tiro penal”, conclui Rafael Rodrigo Klein.
Com a marcação do pênalti, Everton Ribeiro converteu a cobrança e marcou o único gol da partida. O resultado tirou o Tricolor do Z-4 do Brasileirão, que a agora ocupa a 13ª colocação, com seis pontos. O time comandado por Rogério Ceni volta a entrar em campo nesta quinta-feira (24), quando enfrenta o Atlético Nacional, às 21h, na Fonte Nova, pela 3ª rodada do Libertadores.
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