O presidente Lula (PT) voltou atrás nas intenções sobre concorrer à Presidência da República, em 2026, e afirmou que está se preparando para uma nova corrida ao Palácio do Planalto.
O desejo contrasta com falas do próprio petista que, até mesmo durante a campanha eleitoral de 2022, afirmava que não tentaria a reeleição, uma vez que estaria com 80 anos na próxima corrida à Presidência.
De acordo com a colunista Daniela Lima, do G1, Lula teria declarado a senadores da base aliada que pretende concorrer novamente ao Executivo federal. Para isso, estaria cuidando da saúde, fazendo exercícios e mantendo a forma.
Um dos presentes ao encontro informou que o petista foi literal: “Tendo saúde, é candidato. E fez questão de dizer que está forte. Vejo com plenas condições de levar o plano adiante”, relatou à coluna um dos presentes ao encontro.
Com relação à política em si, Lula afirmou que vai mergulhar novamente na articulação e prometeu atenção especial a senadores que vai disputar a reeleição em 2026.
Na oportunidade, ele fez uma espécie de prestação de contas das ações do governo, voltou a criticar a taxa de juros e tratou sua crise de popularidade como conjuntural. Um senador pontuou que não vê o cenário como irreversível.
Padre Kelmon critica presença de Lula no funeral de Francisco: ‘senhor deveria ter bom senso’
O candidato a Presidência da República nas eleições de 2022, Padre Kelmon, criticou o presidente Lula (PT) pela presença do petista no funeral do papa Francisco, que aconteceu no Vaticano, no sábado (26). Além do brasileiro, outros chefes de Estado foram se despedir do Pontífice, entre eles o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em um vídeo publicado em seu perfil nas redes sociais (veja abaixo), Kelmon disse ter ficado impressionado com a presença de figuras de governos petistas, além de Lula, citando a ex-presidente Dilma Rousseff e o assessor para assuntos internacionais da Presidência da República Celso Amorim. O padre pontuou o fato de Lula, segundo ele, estar “instrumentalizando a fé” fazendo política.
“Eu fiquei impressionado com a cena da fila de pessoas ali, era Lula, Dilma, Celso Amorim e outros. Declaradamente Lula já disse que se alegra por ser comunista. O que é que um comunista vai fazer dentro da igreja fingir que está rezando e ainda ficar ao lado do papa? Qual é o objetivo? Instrumentalizar a fé fazendo política? É isso senhor presidente Lula? O senhor deveria pelo menos ter um bom senso de, nesse momento apenas ir lá ficar quietinho rezando, mas não da forma que foi feito. O Papa Francisco não precisa disso. Os fiéis e o povo brasileiro não precisa disso”, afirmou Padre Kelmon.