Os políticos baianos das mais diferentes esferas se manifestaram sobre a possibilidade de que a Seleção Brasileira ter a segunda camisa vermelha para a Copa do Mundo de 2026, que acontece no próximo ano.
De acordo com site Footy Headlines, a nova camisa para a Copa do Mundo de 2026 será vermelha e o lançamento da peça será pela Jordan, linha da Nike.
Contudo, o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de 2017, no capítulo III, artigo 13, inciso III, prevê que a Seleção Brasileira só pode utilizar camisas nas cores da bandeira do país. Assim, o regulamento só permite que o Brasil use uniforme na cores azul, amarela, verde e banco.
Um dos que se manifestou foi o deputado estadual Sandro Régis (União). Para o parlamentar, a notícia é “absurda”. “Uma cor que nada tem a ver com as cores da nossa bandeira e que carrega claro viés ideológico num ano em que o Brasil terá um novo processo eleitoral”, afirmou.
“Repudio completamente essa iniciativa que não tem conexão com nossa história e ainda sugere uma conotação partidária alheia ao futebol”, completou o deputado.
Também da base de oposição ao governo Jerônimo Rodrigues (PT) na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Leandro de Jesus (PL) diz que a medida representa “corrupção, do enriquecimento próprio e de tudo o que é ruim”.
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“Uma seleção onde os seus dirigentes parecem estar envolvidos com escândalos não poderia vestir outra cor de camisa que não seja a vermelha mesmo. É a melhor representação da corrupção, do enriquecimento próprio e de tudo o que é ruim. Devem ser por isso que estão especulando usar vermelho na Copa do Mundo”, disse.
Repercussão entre os políticos baianos em Brasília
Em Brasília, o deputado federal Arthur Maia (União-BA) chamou de “esdrúxula ideia” mudar a cor segunda camisa da seleção brasileira para o vermelho.
“A seleção é um dos mais expressivos símbolos do nosso país e obviamente que as cores devem estar relacionadas com a bandeira nacional: o verde, o amarelo e o azul-celeste, como sempre atuou a nossa gloriosa seleção canarinho“, escreveu.
O também congressista Leo Prates (PDT-BA) afirmou ter recebido com “preocupação” a notícia de que a nova camisa da Seleção para a próxima Copa do Mundo poderá adotar o vermelho como cor predominante.
“Respeitar as cores é respeitar a nossa história e a nossa identidade. A Seleção é um patrimônio nacional e deve carregar, em cada detalhe, o orgulho de ser brasileira. As cores não são apenas uma escolha estética — são símbolos do nosso povo e precisam ser preservadas”, escreveu.
