O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), entregou seu pedido de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (2), em meio à crise provocada por denúncias de fraudes e desvios em benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Lula escolheu para substituir Lupi o atual secretário-executivo da pasta, Wolney Queiroz, que assumirá o comando do ministério. Filiado ao PDT, Queiroz é considerado um quadro experiente e próximo à direção nacional do partido, o que facilitou o entendimento com o Planalto para a sucessão.
Natural de Caruaru (PE), Wolney exerceu seis mandatos consecutivos como deputado federal por Pernambuco entre 1995 e 2023. Em seu último mandato, teve papel de destaque como líder da oposição ao governo Jair Bolsonaro na Câmara, representando um bloco de partidos de esquerda. Candidatou-se à reeleição em 2022, mas não foi eleito.
Desde o início do atual governo, ocupa o cargo de secretário-executivo da Previdência, o segundo mais importante do ministério, o que garante continuidade administrativa na gestão.
Carlos Lupi pede demissão
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, pediu demissão do cargo nesta sexta-feira (2). A decisão foi anunciada após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Palácio Planalto comunicou que o presidente convidou Wolney Queiroz para substituir Lupi. O substituto é, atualmente, secretário-executivo do Ministério da Previdência Social. Na hierarquia da pasta, ele só estava abaixo de Lupi.
A exoneração de Carlos Lupi acontece em meio à descoberta de um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No dia 29 de março, Lupi esteve em uma audiência, que durou cinco horas, na Câmara dos Deputados. Nesse momento, ele se defendeu das acusações de corrupção no INSS.
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