Assuntos sobre bebês reborn tomaram a internet no último mês. As questões passam por exigência por assento no transporte público e prioridade em filas, atendimento em emergências negados e até guarda compartilhada.
No entanto, em entrevista ao PNotícias, programa da rádio Piatã FM, na manhã desta segunda-feira (19), a artista de bebês reborn, Rosana Mascarenhas, revelou que acredita as notícias não passam de fake news. Segundo elas, as críticas são desproporcionais e, no geral, os assuntos que viralizam são de pessoas que usam os bonecos para criar conteúdos para a internet.
“Não é como se a pessoa fosse criar um bebê reborn como um bebê real. Não existe isso, gente. Todo mundo sabe que é uma boneca. Boneca não come, boneca não vai precisar ficar trocando fralda […] Eu conheço umas [pessoas] que estão criando vídeos de propósito mesmo, pra poder mostrar que não é aquilo […] Esses bebês já existem há um tempo, não é uma coisa que surgiu agora”, explicou.
Na opinião de Rosana, algumas pessoas estão exagerando no conteúdo, o que pode acabar trazendo um engajamento negativo para os criadores dos bonecos.
“Críticas sempre vão ter. O povo critica qualquer coisa que não tá alinhada ao que eles querem […] Tem vídeo que eu acho que tá passando do ponto, mas a pessoa cria o conteúdo que ela quer. O importante é que as pessoas que assistem isso, pesquisem, porque não é porque tá com essas bonecas que a pessoa tá surtada, que é falta de homem… Eu vendo para crianças de dois anos a senhorinhas de 90 anos”, defendeu a artesã.
Para além das criticas, Rosana diz que o público alvo são colecionadores e pessoas que utilizam os bebês por recomendação médica, como forma de terapia.
“Os bebês são usados para terapia. São bebês terapeuticos. São usados para pessoas que perderam filhos, ou pra Alzheimer, ou para crianças que estão doentes. Os psicólogos usam muito os bebês porque são uma forma de afeto. As pessoas se apegam”, disse.
Veja a entrevista completa:
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