
Réu pela morte do ator Rafael Miguel e dos pais dele, o comerciante Paulo Cupertino Matias enviou neste mês uma carta com pedidos à Justiça de São Paulo em relação ao seu julgamento, que acontecerá na quinta-feira (29). No documento, ele ainda chega a criticar a imprensa, chamando de “mídia suja e hipócrita”.
Cupertino está preso há três anos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos, na Grande São Paulo. Na carta, ele pede que sua imagem no júri não seja liberada para veiculação na imprensa por causa de “toda exposição e oportunismo desse processo”.
Ainda no documento, ele comenta que quer ser julgado de forma “justa” e não “por uma mídia suja e hipócrita” que está “manipulando e não respeitando os direitos dados a todo cidadão brasileiro”.
Cupertino também pede que o processo fique em segredo de justiça e que a defesa possa ter acesso ao processo e juntar provas e testemunhas “num justo prazo”. Ele ainda comenta as vezes em que trocou de advogado, e alega precisar de atendimento médico e psicológico.
Na semana passada, a Justiça negou pedidos feitos pela defesa de Cupertino, afirmando que o réu deve “arcar com seus atos”, relembrando que o acusado destituiu por três vezes os advogados, sendo que um era particular e os outros dois, defensores públicos.
O juiz também negou pedidos de que o julgamento fosse fechado, sem a presença da imprensa, não utilização de algemas e substituição de testemunhas. A única solicitação aceita foi a utilização de roupas civis. Quanto às algemas, ficará a critério da autoridade policial no momento do julgamento.
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