Problemas estruturais

Ministério Público aciona Justiça para garantir melhorias em escola em Juazeiro

Na ação, o MP requer que a prefeitura local providencie reformas estruturais

Juazeiro Centro Social
Foto: Reprodução/Site Preto no Branco

O Ministério Público do Estado da Bahia ajuizou uma ação civil pública contra o Município de Juazeiro, no norte da Bahia, para garantir condições adequadas de funcionamento da Escola Municipal Centro Social Urbano Américo Tanuri. Segundo a promotora de Justiça Rita de Cássia de Souza, a unidade apresenta problemas estruturais, sanitários e de segurança, o que vem comprometendo o direito à educação dos alunos da rede pública.

Na ação, o MP requer que a prefeitura local providencie reformas estruturais, climatização das salas, correções nas instalações elétricas e hidráulicas, adequações de segurança contra incêndio, além da limpeza, capinação do pátio e fornecimento de equipamentos de proteção para as funcionárias da cozinha, entre outras obrigações.

A promotora de Justiça ressaltou que houve tentativa de resolver a situação de forma extrajudicial, mas não houve interesse por parte da administração pública.

“Diante desta omissão, o MPBA precisou ingressar com a ação, pedindo à Justiça que determine, em caráter de urgência, a adoção de uma série de medidas imediatas para garantir segurança, salubridade e dignidade aos estudantes e profissionais da escola”, afirmou a promotora de Justiça.

Irregularidades na escola

Entre as irregularidades apontadas, destacam-se a ausência de manutenção nos bebedouros, falta de local apropriado para armazenar produtos de limpeza, uso de botijões de gás com instalação inadequada e ausência de equipamentos de combate a incêndio.

Além disso, ressalta o MP, não há laudo técnico de controle de materiais que avalie o risco de propagação de fogo e fumaça. Também foram verificadas lixeiras inapropriadas, acúmulo de poeira nos filtros dos climatizadores e banheiros com problemas estruturais.

Conforme constatado por meio de documentos e laudos técnicos da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros, a unidade escolar não atende às normas mínimas exigidas para funcionamento adequado.

“As salas de aula não têm climatização, nem forro ou portas, há apenas um ventilador por sala, e os ambientes estão improvisados, prejudicando o aprendizado dos alunos”, destacou a promotora de Justiça Rita de Cássia de Souza.

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