
Em fevereiro deste ano, durante o Carnaval de Salvador, Preta Gil fez questão de marcar presença no Camarote Expresso 2222, da família Gil, mesmo em meio ao tratamento contra o câncer. Em entrevista ao PSNotícias, a cantora revelou que a folia fazia parte da sua recuperação e classificou o momento como uma verdadeira “dose de cura muito alta”.
“Salvador é uma parte de mim, o Carnaval é uma parte de mim”, disse ela, emocionada, ao relembrar a infância na Praça Castro Alves e o nascimento da axé music. Além disso, Preta destacou a importância de viver intensamente, mesmo diante do diagnóstico oncológico. “Um paciente oncológico, como eu já disse várias vezes, ele tem que viver, ele não pode morrer em vida”, afirmou.
A artista morreu aos 50 anos, neste domingo (20), em Nova York, nos Estados Unidos, em decorrência de uma piora no quadro de saúde. Desde 2023, ela enfrentava um câncer colorretal, que havia sido diagnosticado no início daquele ano. A doença chegou a entrar em remissão, mas retornou de forma agressiva em agosto de 2024, atingindo linfonodos, o peritônio e o ureter.
A passagem de Preta Gil pelo Carnaval de Salvador foi um dos últimos registros públicos da artista na capital baiana. Cercada por profissionais de saúde e com tempo limitado na festa, ela afirmou: “Deus sabe o quanto eu lutei pra estar aqui”.