A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da bancada de oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS), apresentou um projeto de lei que propõe dar o nome de Preta Gil a uma avenida da capital baiana. A proposta busca eternizar a trajetória da cantora, atriz e ativista, que morreu no último domingo (20), aos 50 anos, em decorrência de um câncer no intestino.
Embora nascida no Rio de Janeiro, Preta Gil mantinha uma forte ligação com Salvador, cidade natal do pai, Gilberto Gil, e onde construiu laços afetivos e culturais duradouros.
“A homenagem é um reconhecimento público e duradouro da vida, da obra, da luta e do legado de uma mulher preta, artista e ativista que deixou uma marca indelével na cultura e no coração do nosso povo”, afirmou Aladilce.
A vereadora destacou ainda que Preta Gil se consolidou como símbolo de diversidade, representatividade negra e combate ao preconceito.
“Preta se destacou como defensora dos direitos da população LGBTQ+. Sua postura franca, corajosa e transformadora inspirou milhares de pessoas em todo o país”, disse.
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No texto enviado à CMS, Aladilce explica que a nomeação do logradouro com o nome de Preta Gil terá dupla função: além de prestar uma homenagem à artista, funcionará como memorial aberto e símbolo da resistência contra as injustiças sociais.
Despedida precoce
Preta Gil tratava um câncer no intestino desde 2023. Em dezembro do ano passado, passou por uma cirurgia de 18 horas no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Em maio de 2025, seguiu para os Estados Unidos em busca de um tratamento experimental.
Com o agravamento do quadro clínico, a artista tentou retornar ao Brasil no domingo (20), mas não resistiu. Segundo informações confirmadas pela assessoria, Preta embarcaria em uma UTI aérea, mas passou mal dentro da ambulância a caminho do aeroporto de Nova York e morreu antes da decolagem.
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