No 7 de Setembro

Jerônimo defende soberania nacional, critica EUA e "espera que justiça seja feita" pelo 8/1

Governador da Bahia participou de ato cívico em celebração à Independência do Brasil

Jerônimo - 7 de setembro 2025
Foto: Vagner Souza/PS Notícias

O governador Jerônimo Rodrigues participou neste domingo da solenidade em comemoração ao 7 de Setembro – data que marca a Independência do Brasil. Em conversa com jornalistas, no Centro de Salvador, o chefe do Executivo baiano defendeu a soberania nacional diante dos holofotes do governo norte-americano voltados para o país.

“Não posso deixar de tratar do assunto, de os Estados Unidos querer criar uma relação de desconforto na relação diplomática. Isso é muito ruim para o estado brasileiro, para a soberania e para a independência. Nos aliamos nesse momento, pedindo que todos nós estejamos sempre atentos aos nossos direitos e a responsabilidade que temos com repasse para as próximas gerações da história da nossa independência e da nossa luta diária”, defendeu Jerônimo Rodrigues.

Ainda segundo destacou o governador da Bahia: “A independência não é uma coisa de livro, teórica, embora tenham os conceitos necessários, mas independência é quando um povo tem autonomia para geração de emprego e renda, cuidar do meio ambiente, cuidar das gerações presentes e futuras, ter emprego, ter alimento, é isso que nós estamos tratando no conceito de independência”.

Julgamento do 8/1

Na oportunidade, o governador Jerônimo Rodrigues também foi questionado sobre o julgamento em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado. No processo, o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus têm a conduta no “8/1” avaliada pela Corte.

Para Jerônimo, os acusados têm direito a julgamento imparcial. “Quem erra ou quem não errou, quem se acha que não errou, tem direito da sua defesa ampla e eu espero só que a justiça seja feita com aqueles que tentaram, ousaram a desmanchar ou reduzir ou até atrapalhar o processo democrático nacional após eleições. A gente tem que respeitar o resultado das urnas, quem quiser que reivindique na própria justiça. Então, já saiu do âmbito da política, está no âmbito jurídico e eu espero que o Supremo, a corte máxima do nosso país, possa continuar na linha que faz com os procedimentos éticos e dê o veredito de acordo com o que a corte encontrar os motivos”, avaliou.