In memorian

Alba aprova homenagem a bolsonarista que morreu na prisão após participar do 8 de Janeiro

Homenagem foi proposta pelo deputado bolsonarista Diego Castro. Parlamentar petista manifestou único voto contrário

Alba aprova homenagem a bolsonarista que morreu na prisão após participar do 8 de Janeiro

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovou, nesta terça-feira (14), a concessão in memorian da Comenda 2 de Julho ao empresário Clériston Pereira da Cunha, conhecido como “Clezão”. Ele participou dos atos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, ficou preso na Penitenciária da Papuda, onde morreu enquanto tomava banho de sol em novembro do mesmo ano.

A homenagem na Alba foi proposta pelo deputado bolsonarista Diego Castro (PL) e aprovada por maioria. O deputado Rosemberg Pinto (PT) foi o único que manifestou voto contrário à concessão da mais alta honraria para o empresário bolsonarista in memorian.

Após a aprovação em plenário, o deputado Diego Castro foi às redes sociais e falou da proposta aprovada pelo Legislativo baiano.

“Hoje, vivi um dos momentos mais marcantes da minha vida pública. A Assembleia Legislativa da Bahia aprovou, por minha autoria, a mais alta honraria do nosso Estado: a Comenda 2 de Julho concedida ao empresário baiano Cleriston Pereira da Cunha, o nosso Clezão”, disse.

Diego Castro afirmou que Clezão foi preso injustamente e morreu dentro do presídio longe da família. “Foi vítima de um sistema que perseguiu patriotas apenas por defenderem o Brasil que amam. Mesmo com parecer favorável do Ministério Público, seu pedido de liberdade foi negado. E, infelizmente, sua vida foi ceifada antes que pudesse ver a justiça ser feita”, afirmou.

Agora, completou o deputado, o nome de Clezão “entra para a história como herói da liberdade”.

“A Bahia reconhece oficialmente sua coragem, sua fé e seu amor pela pátria. Essa comenda é mais do que uma homenagem, é um registro histórico. É a garantia de que as próximas gerações saberão quem foi Clezão: um homem de bem, um pai de família e um patriota que jamais se curvou diante da injustiça”, descreveu o parlamentar.