Recôncavo Baiano

Festival Recôncavo Instrumental promove intercâmbio entre artistas do Brasil e do mundo em novembro

Evento acontecerá entre 10 e 15 de novembro e no dia 21 de novembro

Veja o resumo da noticia

  • O Festival Recôncavo Instrumental acontece entre os dias 10 e 15 de novembro e 21 e novembro
  • Evento é gratuito
  • No local, acontece a celebração da força da música como linguagem universal e espaço de diálogo entre culturas
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O Recôncavo Baiano será tomado pelos sons, ritmos e encontros da 3ª edição do Festival Recôncavo Instrumental, de 10 a 15 de novembro e no dia 21 de novembro. O evento gratuito celebra a força da música como linguagem universal e espaço de diálogo entre culturas.

Com a curadoria e direção artística da pianista Simone Leitão, o festival reúne artistas do Brasil e de diversos países. Serão concertos, shows, oficinas e atividades formativas realizados nas cidades de Cachoeira, Madre de Deus, São Francisco do Conde e Salvador, transformando o Recôncavo em um grande palco da música instrumental mundial.

O Instituto Popular do Recôncavo (IPR) reafirma seu compromisso com a cultura e a música local, oferecendo um espaço gratuito e acessível para o público. O Recôncavo Instrumental também reforça a importância da presença digital, ampliando seu alcance. O patrocínio é da Acelen e do Governo do Estado da Bahia, através do Programa Fazcultura, e o apoio da Secretaria de Cultura e da Secretaria da Fazenda.

Programação

A programação valoriza a pluralidade de repertórios, estilos e territórios, oferecendo ao público experiências únicas que vão do erudito ao popular, do clássico ao contemporâneo. Músicos consagrados e novos talentos se encontram em apresentações de riqueza da criação instrumental e a potência da colaboração entre diferentes culturas e gerações.

Assim, nesta edição, a cena baiana ganha destaque especial na programação com Igor Gnomo, Gel Barbosa, Jana Vasconcellos, Jefinho Dias. O Ubuntu Ensemble e a pianista Simone Leitão se apresentam ao lado de nomes internacionais como a pianista argentina Lorena Eckell o bandoneonista portenho Nico Ledesma, o duo Chris Stout & Catriona McKey, da Escócia e o britânico Henry Weekes (este em colaboração com o ICBA). Jovens brasileiros de destaque como o violoncelista potiguar Diego Paixão e o sanfoneiro piauiense Ignácio Botêlho, fenômeno da internet já estão confirmados,

O festival se consolida como um movimento de valorização do Recôncavo Baiano como território cultural pulsante, berço de tradições que dialogam com o mundo. Portanto, cada cidade participante se torna cenário para encontros que unem formação, sensibilidade e inovação.

Além disso, o evento reafirma o papel da música como ponte entre povos, linguagens e experiências, celebrando a cultura brasileira em diálogo com o mundo.

Histórico do Festival

O Festival Recôncavo Instrumental se consolidou como um dos mais importantes encontros de música instrumental do país, promovendo diversidade cultural e intercâmbio artístico. A estreia reuniu aproximadamente 6.200 espectadores em cidades do Recôncavo Baiano e Salvador. Houve apresentações de artistas renomados como Sona Jobarteh, Melissa Laveaux e Hércules Gomes, além de artistas de destaque da cena brasileira como Daniel Guedes e Mario Ulloa e grupos emblemáticos como a Camerata Concertante e as Sociedades Filarmônicas do Recôncavo, ocupando espaços em Santo Amaro, Cachoeira, São Sebastião do Passé, São Francisco do Conde, Candeias, Madre de Deus, Saubara e Salvador.

Portanto, a segunda edição, em 2024, manteve o caráter de intercâmbio e formação musical, reunindo cerca de 1.600 pessoas e apresentando artistas internacionais e nacionais de destaque como Gabriele Leite, Mamadou Sarr, Srjan Vukasinovich, Jana Vasconcelos e Gel Barbosa, Jefinho Dias e Grupo, Coral Municipal de Madre de Deus, Thierry Lucas, Aare Tammesalu, Delia Fischer, Bostjan Lipovsev, Jam Delas, Hercules Gomes e Grupo de Choro e Leila Maria, em cidades como Saubara, São Francisco do Conde, Madre de Deus, Cachoeira e Salvador.

Assim, o festival reforça a proposta de valorizar a produção musical do Recôncavo em diálogo com sonoridades internacionais e brasileiras. Ele fortalece a formação de novos públicos, ampliando horizontes artísticos, bem como reafirmando o papel do Brasil como território criativo e promotor de encontros culturais.