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"Não se faz omelete sem quebrar ovos", diz Jerônimo sobre chapa 'puro-sangue' para 2026

Jerônimo Rodrigues participou, nesta segunda-feira (27), da abertura de um encontro da Fetag-BA em Feira de Santana

Governador Jerônimo Rodrigues em Feira de Santana. Foto: Divulgação/Flickr/Jerônimo Rodrigues
Governador Jerônimo Rodrigues em Feira de Santana. Foto: Divulgação/Flickr/Jerônimo Rodrigues

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) voltou a comentar o cenário de montagem da sua chapa majoritária para as eleições 2026. O petista deve disputar a reeleição ao posto de governador, enquanto Jaques Wagner (PT) pretende renovar seu mandato para o Senado.

Além disso, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), já externou o desejo de concorrer ao uma cadeira no Senado, aspiração que tem o aval do presidente Lula. Para o posto de vice-governador, o MDB reivindica a permanência de Geraldo Júnior na função.

Por outro lado, o Avante também cogita brigar por espaço na majoritária. Considerando que a chapa a ser liderada por Jerônimo só possui duas vagas para o Senado, teoricamente já destinadas a Wagner e Rui, o atual senador Angelo Coronel (PSD) tem seu nome rifado do xadrez, embora tenha dito que só vai disputar a eleição se for para renovar seu mandato.

Para falar do cenário de muitos candidatos para poucas vagas em sua chapa, o governador Jerônimo Rodrigues comparou o seu ‘quebra-cabeça’ ao processo de fazer uma omelete.

O chefe do Executivo participou, nesta segunda-feira (27), da abertura do Encontro da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado da Bahia (Fetag-BA), em Feira de Santana.

“Na política, a gente segue a regra das omeletes. Não se faz omelete sem quebrar ovos. Nós não estamos padecendo, sofrendo o fato de termos três nomes bons. O nome de Rui Costa é um nome justo, pela experiência dele, pela forma como ele ajuda o presidente Lula. É justo que a gente possa analisar e tomar uma decisão que una o grupo”, disse o governador em conversa com jornalistas na cidade de Feira de Santana.