
A Polícia Civil da Bahia cumpriu, nesta quarta-feira (17), mandados de busca e apreensão em Feira de Santana e Conceição do Jacuípe. A ação integra a segunda fase da Operação Primus.
A investigação apura a atuação de um grupo suspeito de crimes contra a ordem tributária, com indícios de sonegação fiscal estruturada e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.
Nesta etapa, a Justiça autorizou diligências em seis endereços. Cinco ficam em Feira de Santana e um em Conceição do Jacuípe. Os locais estão ligados a pessoas físicas e jurídicas investigadas.
Além disso, o Judiciário determinou novos bloqueios e a indisponibilidade de bens. As apurações indicam que o grupo utilizava empresas e terceiros para ocultar a origem de recursos ilícitos.
Segundo a investigação, a ocultação ocorria por meio de operações financeiras e patrimoniais irregulares. Há, ainda, indícios de vínculos com organizações criminosas, o que amplia a complexidade do esquema.
Aprofundamento das investigações
O aprofundamento das análises fiscais, contábeis e financeiras revelou novas irregularidades tributárias. As provas apontam prejuízos significativos aos cofres públicos.
As medidas de busca e apreensão buscam coletar documentos, mídias eletrônicas e outros elementos. O material pode esclarecer fluxos financeiros, patrimônio oculto e possíveis crimes de lavagem de capitais.
A operação é conduzida pela Polícia Civil da Bahia, por meio do Draco, em atuação integrada com o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira). O comitê reúne SSP, Sefaz, Saeb, MPBA, TJBA e PGE.


