

Ainda de acordo com ele, os funcionários terceirizados não recebem salário há pelo menos seis meses. "O pessoal do apoio já não vem há três meses. Dizem que vão pagar na próxima semana, na próxima semana e nunca resolvem. Corre-se um risco, porque abre pela noite sem segurança. De noite é muito perigoso, é capaz de ter um arrastão. Já houve até um assalto e as pessoas estão trabalhando com medo", declarou.
Em setembro, os vigilantes já haviam feito uma paralisação, que durou mais de três semanas. A situação das bibliotecas públicas de Salvador já foi alvo de denúncia inúmeras vezes na Metrópole. No último dia 4 de novembro, as reclamações partiram do pesquisador, jornalista e escritor, Nelson Varón Cadena, que falou sobre o abandono da Biblioteca Central dos Barris em entrevista à Mário Kertész. “Desde 1980 que vou [na Biblioteca Central] e a situação é terrível. Não tem mais verba para comprar jornais. Não tem mais Tribuna, A Tarde, então quando procurarem para saber o que aconteceu, ninguém vai saber”, disse, ressaltando a importância dos periódicos como fonte de pesquisa.
Reprodução: Metro 1


