

Os sindicatos criticaram o projeto porque, no texto original, ele estabelece que o prefeito ACM Neto escolheria qual dos indicados pelas entidades sindicais ocuparia os conselhos, o que retiraria a autonomia das instituições. Entretanto, houve avanço nas conversas entre representantes dos sindicatos e a Câmara. Depois de reunião com vereadores das duas bancadas e representantes da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), aumentou de dois para quatro a quantidade de representantes das entidades no Conselho. O problema levantado pelo presidente Léo Prates, entretanto, foi o seguinte: como são vários sindicatos que representam os servidores municipais, poderiam ser indicados muito mais do que quatro nomes para o conselho. Por isso, o texto previa que o prefeito escolhesse os quatro nomes para integrar o grupo. O acordo que as bancadas chegaram é no sentido de que os sindicatos terão um prazo de 30 dias para chegar à lista de quatro nomes. Caso eles não cheguem a esse entendimento, seria mantida a prerrogativa do prefeito de escolher os integrantes, a partir da lista elaborada pelos servidores.
Reprodução: Bahia Notícias/ Foto: Guilherme Ferreira/ Bahia Notícias


