

Liderada também por travestis, a organização criminosa aliciava as vítimas, que já chegavam ao DF com dívidas a acertar com as cafetinas e trabalhavam em regime de exploração, em condições análogas à escravidão, segundo a polícia.
Batizada de Operação Império, a ação é coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa e por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa e ou com Deficiência (Decrin).
A investigação começou em janeiro a partir de denúncias das vítimas. “Elas eram extorquidas e obrigadas a pagar diárias pelo uso do ponto ou mesmo a morar em imóveis pertencentes aos líderes do grupo”, disse a delegada-chefe adjunta da Decrin, Elisabete Maria de Morais.
A investigação também apurou que procedimentos de estética foram realizados de maneira clandestina nas travestis, como aplicações de silicone industrial nos seios e nádegas, pelas quais eram cobrados até R$ 5 mil.
Até agora, a Operação Império cumpriu 11 mandados de prisão preventiva, 23 de busca e apreensão, inclusive de veículos, além de conduções coercitivas.
Agencia Brasil


