A delegação baiana é a grande campeã do Campeonato Brasileiro de Boxe Elite Masculino e Feminino 2025, que aconteceu durante esta semana em Foz do Iguaçu, no Paraná, com seis medalhas de ouro e duas de prata.
A delegação baiana chegou às finais com a missão de ultrapassar o time de São Paulo, que liderava a competição por seis pontos e busca nos últimos anos desbancar a hegemonia do Estado no cenário nacional, segundo Afonso Nunes, presidente da Federação de Boxe Olímpico e Profissional do Estado da Bahia (Boxebahia). “A Bahia segue sendo o Estado do boxe. É destaque nacional e internacional”.
Cada vitória na final equivale a três pontos e o trunfo para o sucesso baiano foi a vitória nos confrontos diretos contra os paulistas em três ocasiões. As vitórias de Bárbara Santos sobre Braga Queila, na -70 kg; de Kaian Reis diante de Thauan Silva, na -70 kg; e de Joel Silva perante Abner Junior, na +90 kg possibilitaram que a delegação baiana pontuasse e assumisse a primeira posição, enquanto impediu a conquista de pontos pelos paulistas.
“Chegamos na final com oito pontos a menos do que São Paulo. Mas, ganhamos nossas lutas e, principalmente, os pontos diretos, inclusive em lutas grandes, com atletas olímpicos, como Joel contra Abner, além de outras grandes lutas. Não foi fácil. As meninas foram brilhantes. Ganhamos tudo na final praticamente. Se tivéssemos perdido uma dessas lutas para São Paulo, perdíamos o campeonato”, comenta Joilson Santa, chefe da delegação baiana de boxe no torneio.
Além dos três medalhistas de ouro da Bahia já citados, conquistaram também o lugar mais alto do pódio: Tatiana Chagas, Viviane Pereira e Samuel Rosa, que venceram respectivamente Emanuelle Silva, do Pará, na -54 kg; Flávia Figueiredo, do Rio de Janeiro, na -75 kg; e Felipe Ribeiro, do Rio de Janeiro, na -65 kg.
Potencial no boxe
O notório pugilista Keno Marley conquistou a medalha de prata na competição, tal qual Haziel Santos, que não pôde disputar a final, após uma fratura na mão. Na parte técnica, a Bahia também ganhou prêmio, com Joilson, eleito melhor treinador do evento.
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“Se tivéssemos Haziel na final lutando e Brenno Luiz, que se machucou antes do campeonato, seriam uns 10 a 15 pontos de frente. Isso mostra a força do boxe baiano em nível nacional”, disse Marley.
Os 11 nomes da delegação baiana viajaram com passagens aéreas concedidas pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
A hegemonia baiana seguirá sendo testada em torneios nacionais com os lutadores no Campeonato Brasileiro de Boxe Juvenil e Cadete Masculino e Feminino 2025, que acontecerá no mês de julho.
“O apoio da Sudesb com os programas de apoio aos atletas, de fomento às competições e projetos sociais e de concessão de passagens aéreas e terrestres, além de transporte, está sendo fundamental para aproveitarmos o talento dos nossos boxeadores e a hegemonia da nossa modalidade”, finaliza o presidente da Boxebahia.
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