O promotor de Justiça Pedro Maia foi reconduzido ao cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Bahia (MP-BA) pelo governador Jerônimo Rodrigues. A nomeação foi publicada nesta quarta-feira, dia 10, no Diário Oficial do Estado.
Chefe da Instituição desde 2024, Pedro Maia ficará à frente do MP baiano por mais dois anos, pelo período de 2026 a 2028. Ele foi reconduzido após ser o mais votado pelos membros do MPBA, em eleição realizada dia 4 de dezembro, quando obteve 613 votos, o que correspondeu a quase 98% do total possível.
“Recebo com muita alegria a notícia da minha nomeação, em dia muito especial para nós. Hoje é a abertura oficial da Semana do MP da Bahia, quando a Instituição discutirá com seus próprios integrantes e representantes da sociedade e órgãos públicos o papel presente e futuro da Instituição, que tem hoje uma nova forma de atuação, por meio da construção de diálogos com todos os segmentos sociais para implementação de direitos fundamentais”, disse Pedro Maia.
A Semana do MP acontece entre os dias 10 e 12 de dezembro, com temas como a história da velhice no Brasil, garantia da verdade na era da realidade sintética, desdobramento da intervenção qualificada do MP, história de Canudos e sua importância, segurança pública e defesa do patrimônio público na contemporaneidade.
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Gestão de Pedro Maia
Durante a gestão de Pedro Maia, a atuação do MP baiano vem se pautando por três eixos principais que abarcam todas as dez áreas de atuação institucional: Segurança Pública, Desenvolvimento Humano e Sustentabilidade.
Projetos estratégicos foram lançados e desenvolvidos nos últimos dois anos para fortalecer o trabalho de promotores de Justiça em todo o estado, como o ‘Raízes da Cidadania’, para promover a melhora de indicadores sociais no interior, envolvendo as áreas de Direitos Humanos, Educação, Saúde, Meio Ambiente e Criança e Adolescente; e o ‘Município Seguro’, que integra o programa de Estado Bahia pela Paz, para redução da criminalidade e construção de cultura de paz social. Outro marco foi a criação do Centro de Autocomposição e Construção de Consensos (Compor).
Houve também a continuidade do processo de intensificação e aprimoramento do combate à criminalidade organizada e controle externo da atividade policial, iniciada em 2020, com ações especializadas e integradas com as Promotorias de Justiça locais e forças de segurança, por meio dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Segurança Pública (Geosp) e de Execução Penal (Gaep).
