

De acordo com informações da PF, as investigações começaram no mês passado, após a Receita Federal informar que cerca de 22.000 declarações de imposto de renda teriam sido fraudadas. Todas foram feitas no mesmo escritório de contabilidade, que criava ou aumentava indevidamente despesas declaradas ao imposto de renda para elevar as restituições.
“As restituições eram obtidas após declarações de despesas forjadas com educação, consultas médicas, odontológicas, pensões alimentícias e criação de dependentes fictícios. Como essas despesas são dedutíveis da base de cálculo do imposto, os valores a serem restituídos eram aumentados, com prejuízo à União. O escritório de contabilidade responsável pela fraude cobrava um percentual das restituições aos contribuintes, para realizar seus serviços”, explicou a PF por meio de nota.
Segundo a corporação, as restituições fraudadas serão suspensas pela Receita Federal. Os investigados poderão ser autuados administrativamente, sem prejuízo de outros desdobramentos da operação referentes à responsabilização criminal dos envolvidos. Eles tiveram todos os bens bloqueados e responderão pelos crimes de sonegação fiscal, falsidade ideológica, estelionato e associação criminosa, proporcional à sua participação.
Fonte: Veja (Com Agência Brasil)


