Um jogo de terror psicológico pode ter servido de inspiração para um dos crimes mais chocantes registrados no Brasil nos últimos tempos. A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso do adolescente de 14 anos que executou a própria família no dia 21 de junho , em Itaperuna, no interior do estado, com a ajuda da namorada de 15 anos.
Polícia aponta motivação ligada a jogo macabro
De acordo com as autoridades, o crime teve motivação pessoal e envolveu um planejamento minucioso. O delegado responsável pelo caso declarou, em entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, que o garoto demonstrava “total desprezo pelo pai” e se referia à família — mãe, pai e irmão — como “seres nojentos”.
A investigação revelou que o casal trocava mensagens com teor perturbador. Em uma das conversas, a garota exigia que o namorado provasse que era “homem”. A partir daí, os dois começaram a planejar os assassinatos, incluindo o uso de luvas para evitar impressões digitais e estratégias para ocultar os corpos.
De acordo com a perícia, o estopim para o crime teria sido a recusa dos pais em permitir que o adolescente viajasse para visitar a namorada, que mora em Água Boa, no Mato Grosso. O jovem, então, teria decidido eliminar qualquer obstáculo que o impedisse de ficar com a companheira.
As investigações indicam que um jogo de terror pode ter influenciado o comportamento do garoto.
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