Economia baiana

Augusto Vasconcelos culpa Bolsonaro por tarifa dos EUA e promete medidas para conter impactos

Segundo o secretário, governo da Bahia atua para proteger empregos no estado

Veja o resumo da noticia

  • Augusto Vasconcelos (PCdoB) repudiou o tarifaço dos EUA, disse que a medida abala relações históricas e destacou ações do governo da Bahia para mitigar os impactos.
  • Ele acusou Bolsonaro e aliados de sabotarem o Brasil ao estimular retaliações contra a economia nacional.
Foto: Divulgação
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O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), Augusto Vasconcelos (PCdoB), repudiou na quarta-feira (30) a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Segundo ele, a medida abala a relação comercial entre os dois países, mas o governo da Bahia já atua para mitigar os impactos.

“O tarifaço de Donald Trump estremece relações comerciais de 200 anos entre Brasil e EUA. (…) O presidente Lula tem sido firme na defesa da nossa soberania e está empenhado em abrir negociações diplomáticas. Na Bahia, nosso governo, em conjunto com o setor produtivo, trabalha para reduzir os efeitos dessa decisão unilateral”, afirmou o secretário à imprensa.

Augusto também acusou a família Bolsonaro de agir contra os interesses do país.

“O pior de tudo é saber que Bolsonaro e sua família trabalham para sabotar o Brasil, ao incentivar retaliações contra nossa economia. Sigamos com serenidade e firmeza na defesa dos empregos e das empresas brasileiras”, completou.

Trump confirma tarifaço, mas exclui quase 700 itens

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quarta-feira (30) um decreto que eleva para 50% a tarifa sobre produtos brasileiros.

A medida, no entanto, trouxe um recuo parcial: cerca de 700 itens ficaram de fora, incluindo suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, veículos e peças, fertilizantes e produtos energéticos.

Segundo a Casa Branca, o decreto entra em vigor no dia 6 de agosto e foi adotado em resposta a ações do governo brasileiro que representariam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”.