'Japa'

Suspeito de matar motociclista de app em Lauro de Freitas é preso pela polícia

O homem foi localizado em Lauro de Freitas após investigação que apontou sua participação no crime

Policia Civil da Bahia
Foto: Pedro Moraes / Ascom PCBA

Um homem de 33 anos suspeito de matar a tiros o motociclista por aplicativo Jonatas Souza do Espírito Santo, o “Japa”, em 11 de julho, foi preso nesta terça-feira (12). O crime ocorreu em frente à Estação Aeroporto do metrô, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.

Segundo a Polícia Civil, equipes da 23ª Delegacia Territorial (DT) de Lauro de Freitas capturaram o suspeito após trabalho de inteligência e investigação que permitiu identificá-lo e localizá-lo. Após a prisão, os policiais o interrogaram e o apresentaram à Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter), onde ele permanece custodiado à disposição da Justiça.

A Vara do Júri e Execuções Penais de Lauro de Freitas expediu o mandado de prisão preventiva por homicídio qualificado. Além deste caso, o homem responde a inquérito instaurado em junho por receptação de veículo com restrição de roubo e adulteração de sinais identificadores.

O crime

O crime ocorreu após um desentendimento. Conforme relatado por testemunhas ao PS Notícias na noite do homicídio, a confusão teve início durante uma discussão entre um grupo de motociclistas por aplicativo e um mototaxista que atua na região oferecendo viagens. Nesse contexto, a disputa por passageiros no ponto, conhecido pela intensa movimentação de pessoas que saem do metrô, acabou motivando a briga.

Foto: Reprodução

Em meio ao desentendimento, uma senhora teria se aproximado para solicitar uma corrida com o motociclista que acabaria sendo morto. O mototaxista tentou impedir que ela subisse na moto, o que aumentou ainda mais a tensão.

Logo em seguida, o confronto verbal evoluiu para agressões físicas. Colegas da vítima cercaram e agrediram com capacetes o mototaxista. Após o ataque, ele deixou o local e depois voltou para efetuar os disparos que mataram Japa.

Um dia após o crime, amigos e familiares de Jonatas protestaram no local pedindo a prisão do responsável pelos disparos que mataram o trabalhador.