
A equipe jurídica da cantora Ana Castela se pronunciou sobre a polêmica envolvendo um grupo de influenciadoras que publicaram um conteúdo ironizando e criando teorias sobre a sexualidade da artista.
No vídeo, quatro influenciadoras participam de uma “brincadeira” em que fazem suposições sobre a sexualidade de pessoas públicas. Apesar de os nomes terem sido censurados, seguidores passaram a especular que o conteúdo seria direcionado a cantora.
Em nota divulgada nesta quarta-feira (17), a equipe jurídica do Grupo AgroPlay repudiou o conteúdo e informou que medidas judiciais serão adotadas. Segundo o comunicado, a iniciativa tem como objetivo conscientizar o público e reforçar que “humilhação não deve gerar engajamento”.
Leia a nota na íntegra:
“A assessoria jurídica do Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista Ana Castela, vem a público repudiar os ataques proferidos por influenciadoras digitais nesta semana.
É necessário educar e traçar limites. A sexualidade de uma mulher não é ofensa. No entanto, contexto é tudo. Quando utilizado por pessoas sem intimidade, de forma pública, em tom de zombaria e, principalmente, associado a críticas sobre a aparência física (“estrutura óssea”) de uma jovem de 22 anos, o termo deixa de ser sobre identidade e vira arma de agressão e body shaming (ataque ao corpo).
Isso retira o manto da “liberdade de expressão”. Não permitiremos que a orientação sexual (real ou especulada) e o corpo de uma mulher sejam transformados em “trend” de humilhação para gerar engajamento. A internet não é terra sem lei.
As medidas judiciais cabíveis estão sendo analisadas, visando não necessariamente uma reparação, mas a responsabilização pedagógica.
Informamos que, ainda, não tomamos nenhuma medida judicial. Respeito é inegociável. Aproveitamos para a agradecer a cada fã, página e usuário que, espontaneamente, se posicionou contra o cyberbullying e a favor do respeito.
Ver tantas pessoas entendendo que corpo e sexualidade não são motivos para chacota e não podem ser usados para engajamento nos dá a certeza de que estamos no caminho certo. A internet pode ser um lugar hostil. Que bom que muita gente ainda escolhe a empatia.
Seguimos atentos e gratos. Departamento Jurídico”


