Considerado o maior nome do reggae nacional, o cantor e compositor baiano Edson Gomes celebra nesta quinta-feira, 3 de julho, 70 anos. A trajetória do artista, que é filho do Recôncavo, é marcada por canções e letras que retratam o cotidiano das classes mais desfavorecidas.
“Árvore”, “O País é o Culpado”, “Malandrinha”, “Na Sombra da Noite”, “Fala só de Amor”, “Inquilino das Prisões”, “Campo de Batalha” e “Perdido de Amor” são algumas das músicas que se tornaram verdadeiros hinos sociais.
O astro do reggae vem fazendo shows atualmente com a turnê “Vem me Regar”. Uma das apresentações aconteceu no Circo Voador – com “casa cheia” em uma dos espaços mais icônicos do Rio de Janeiro.
‘Obrigado por tanto’
Por meio de nota, a banda Cão de Raça, que acompanha Edson Gomes, expressou o orgulho em “caminhar ao lado desse mestre que inspira gerações”. “São sete décadas de vida, mais de cinco delas dedicadas a transformar a realidade através da música, com letras que ecoam consciência, resistência e amor”, diz o comunicado publicado nas redes sociais.
Nas redes sociais, personalidades parabenizaram e exaltaram o aniversário do ilustre cachoeirano. A jornalista e apresentadora Rita Batista comentou em postagem na página do reggaeman: “Vivaaaa, meu rei, meu mestre, o MAIOR!”.
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Um dos herdeiros, o também músico Jeremias Gomes, escreveu: “Que o senhor JESUS CRISTO te abençoe e proteja sempre, onde quer que você esteja e vá. Obrigado por tudo e por tanto! Vida longa e muita música. Te amo muito, meu amor!”.
Natural de Cachoeira, Edson Gomes também foi exaltado pela prefeita Eliana Gonzaga, que o classifica como legítimo “Rei do Reggae”.
“Edson é uma referência viva da força cultural do nosso povo. Um artista que sempre falou por nós, pelos invisibilizados, pelos que lutam. E por isso, a minha profunda admiração e gratidão por tudo o que ele representa. Nossa cultura pulsa nos tambores, nas poesias, nas danças e vozes de tantos talentos que nasceram aqui, em cada rua, em cada comunidade de Cachoeira. Não se trata de palco ou evento, mas de respeito, de reconhecimento, de pertencimento. Parabéns, Edson! Obrigada por tanto! Você é o nosso orgulho e em Cachoeira você sempre terá colo, respeito e cuidado”, destaca o post de Eliana no Instagram.
A Secretaria Estadual de Cultura (Secult) destacou que Edson começou a carreira musical vencendo festivais na juventude e se tornou um grande ícone do reggae no Brasil. A pasta ainda elegeu discos históricos como Reggae Resistência (1988) e Campo de Batalha (1992).
“Com letras sobre luta, desigualdade e esperança, reuniu multidões e transformou o reggae num veículo de consciência social. Hoje segue firme nos palcos e em nossos corações. Gratidão pelos 70 anos de vida, raiz e muito reggae!”.
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