Veja o resumo da noticia

  • Projeto de lei visa limitar a atuação de influenciadores digitais sem formação em áreas sensíveis nas redes sociais.
  • Restrição à divulgação de conteúdos sobre medicamentos, terapias, bebidas alcoólicas, tabaco, defensivos, apostas e serviços financeiros.
  • Influenciadores com formação devem explicitar o caráter publicitário de suas postagens, conforme o projeto de lei.
  • Descumprimento das regras pode resultar em multa diária de até R$ 50 mil e suspensão da conta por até 90 dias.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Influenciadores digitais que não possuem formação acadêmica ou habilitação profissional podem ser impedidos de postar determinados conteúdos nas redes sociais. Isso é o que determina um projeto de lei apresentado pelo deputado Vicentinho Júnior (PP-TO) à Câmara.

De acordo com o texto, a ideia é estabelecer limites para a atuação dos influenciadores digitais em áreas consideradas mais sensíveis para reduzir a disseminação de informações prejudiciais. O objetivo é impedir que pessoas sem conhecimento especializado divulguem conteúdos que apresentam riscos aos seguidores.

Confira a lista de conteúdos proibidos:

  • medicamentos;
  • terapias e procedimentos médicos;
  • bebidas alcoólicas;
  • tabaco e seus derivados;
  • defensivos agrícolas;
  • apostas e jogos de azar;
  • serviços financeiros.

Proibição

Além disso, o PL proíbe a participação de influenciadores em campanhas publicitárias relacionadas a essas áreas.

Aos influenciadores com formação, devem deixar evidente quando uma publicação tiver caráter publicitário.

O texto prevê que quem continuar descumprindo as regras pode receber multa diária de até R$ 50 mil e, em situações mais graves ou de reincidência, chegar à suspensão temporária da conta do influenciador por até 90 dias, sem excluir outras responsabilidades legais previstas em lei.