Volta por cima

VÍDEO: Cauly deixa partida ovacionado após ser vaiado em jogo anterior

Titular no 1º jogo da decisão, Cauly apareceu como o "maestro" do meio-campo

Foto: Letícia Martins/EC Bahia
Foto: Letícia Martins/EC Bahia

Nada como um dia após o outro. Depois de receber vaias da torcida do Bahia na goleada por 5 a 1 para o Mirassol, na Fonte Nova, o meia Cauly deu a volta por cima. Na noite desta quarta-feira (3), no triunfo por 4 a 1 diante do Confiança, em Aracaju, o camisa 8 deixou a partida ovacionado pelos torcedores. A partida aconteceu pelo jogo de ida da final da Copa do Nordeste.

Titular no 1º jogo da decisão, Cauly apareceu como o “maestro” do meio-campo e comandou as ações ofensivas e criações de jogadas do Bahia. Aos 37 minutos do 2º tempo, o jogador deixou o gramado para entrada de Juninho e recebeu aplausos dos torcedores presentes na Arena Batistão. Além disso, a torcida gritou o nome do camisa 8 do Esquadrão.

O cenário foi bem diferente do que aconteceu na goleada para o Mirassol, no último domingo (31). Na ocasião, Cauly até começou de titular, contudo foi substituído ainda aos 39 minutos do 1º tempo. Assim, o atleta deixou o jogo vaiado e, por orientação do técnico Rogério Ceni, seguiu direto para o vestiário.

“Contra o Mirassol ele [Cauly] sai porque a gente sofreu gols muito rápidos e não faria sentido manter ele em campo. Eu sabia que precisaria dele [contra o Confiança] para ter mais qualidade em campo. Eu sabia que ele não faria mais diferença contra o Mirassol. Lamento aquela discussão entre ele e a torcida. Ele é um jogador diferenciado e vai ser sempre utilizado quando a gente precisar. Ele nem sempre joga na função que mais gosta, mas está sempre pronto para ajudar. Fico feliz que ele tenha saído de campo ovacionado hoje”, disse o Ceni após vencer o Confiança.

Com a vantagem na briga pelo título da Copa do Nordeste 2025, o Bahia volta a entrar em campo no sábado (6), às 17h30, na Arena Fonte Nova, quando enfrenta o mesmo Confiança pelo jogo de volta da final.

O Tricolor pode perder por até dois gols de diferença para levantar a taça pela quinta vez e se isolar como o maior campeão do nordeste. Para o dragão conquistar o troféu inédito no tempo regulamentar, precisa vencer por pelo menos quatro gols de margem. Caso vença por três gols de diferença, os sergipanos encaminharão a decisão para os pênaltis.