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O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça Sergio Moro em cerimônia de assinatura de decreto que flexibilizou o porte de armas, no início de maio Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

 

Um dia após defender a indicação de um evangélico para o Supremo Tribunal Federal(STF), o presidente Jair Bolsonaro não garantiu, neste sábado, que vai indicar o ministro da Justiça, Sergio Moro, para a próxima vaga que abrir na Corte, como havia dito anteriormente. Questionado se a fala de sexta-feira implicaria que o nome de Moro estava descartado, Bolsonaro afirmou que apenas defende alguém com o "perfil" do ministro.

 Sempre falei, durante a pré-campanha minha e campanha, que queria alguém no Supremo do perfil do Moro. Nada além disso — disse Bolsonaro, após um almoço na casa de um colega militar. 

No mês passado, em uma entrevista à rádio Bandeirantes, Bolsonaro disse que tem um "compromisso" de indicar o ministro para a primeira vaga que abrir no STF . Dias depois, em uma transmissão nas suas redes sociais, o presidente negou a existência de um acordo com Moro, mas afirmou que, se tivesse que indicar alguém hoje para a Corte, indicaria ele.

Neste sábado, Bolsonaro disse que só revelará sua indicação em novembro do ano que vem, em referência ao mês em que o atual decano do tribunal, ministro Celso de Mello, completará 75 anos e terá que se aposentar. 

— Em novembro do ano que vem te digo em primeira mão.

 

Globo/// Figueiredo