Autoridades resgataram um homem de 52 anos vítima de trabalho escravo na cidade de Itabuna, no sul da Bahia, durante uma operação conjunta. Apesar de encontrarem a vítima há duas semanas, o caso só veio a público nesta quarta-feira (23).
O Ministério Público do Trabalho (MPT) resgatou a vítima, que não teve a identidade divulgada, após denúncias recebidas, e foi ao local e constatou uma série de irregularidades, entre elas, a falta de água potável e um barraco em péssimas condições que servia de moradia para o rapaz.
Apesar de o MPT considerar apenas o homem de 52 anos como vítima de trabalho escravo, outros trabalhadores também sofriam de péssimas condições, como a falta de uso de equipamentos de proteção para manusear agrotóxicos.
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Os empregadores pagaram ao trabalhador resgatado pelo período trabalhado e o deixaram aos cuidados de parentes, com acompanhamento da assistência social. A fazenda negocia com o MPT um acordo para cessar condições degradantes e pagar indenização por danos morais coletivos.
O trabalhador resgatado terá direito ao seguro-desemprego especial por três meses. Ele também recebeu o valor das verbas rescisórias, calculado a partir do temo de trabalho na propriedade rural.
A Coetrae acompanha a vítima e buscará alternativas de capacitação e reinserção digna no mercado de trabalho.
