A Associação Petrobras de Saúde (APS) foi determinada a incluir o remédio Ozempic no plano de uma beneficiária na Bahia. A condenação foi feita pelo Tribunal Regional de Trabalho de Bahia após a associada alegar o tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade no grau 1.
Cada caneta da medição custa cerca de mil reais e é indicada para tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade. No processo, a beneficiária alegou que já utilizava o remédio por três anos e teve o seu fornecimento suspenso em 2023.
A empresa justifica que a suspensão ocorreu devido a falta de documentações fornecidas pela associada. Além disso, a Petrobras afirmou que a beneficiária não apresentou o diagnóstico de diabetes e que a busca pelo remédio seria de forma irregular, sem a indicação da bula.
A 8ª Vara do Trabalho de Salvador manteve a decisão favorecendo a beneficiária. O plano de saúde terá que arcar com o uso do medicamento e pagar a indenização por danos morais. Além de cobrir o valor gasto pela mulher durante o período sem o remédio.