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Exclusivo: Bruninho, do BDM, já foi sequestrado por PMs que cobraram R$ 40 mil

Bruninho tinha dois mandados de prisão em aberto, um deles por organização criminosa. Integrante da facção BDM, ele atuava principalmente na Rua da Bomba, no Rio Sena

Bruninho
Reprodução

Antônio da Cruz Magalhães, conhecido como Bruninho, preso na semana passada por suspeita de chefiar o tráfico de drogas no bairro do Rio Sena, em Salvador, já foi sequestrado por um grupo de supostos policiais militares em 1º de junho de 2020.

O PS Notícias teve acesso ao boletim de ocorrência registrado pela família de Bruninho na Delegacia Especializada Antissequestro (DAS), vinculada ao Departamento de Investigação e Repressão ao Crime Organizado (DEIC).

O traficante foi sequestrado por volta das 17h, na Rua Cardeal Jean, nas proximidades da residência onde morava na época. O portal também teve acesso a vídeos que mostram o momento do rapto. Neles é possível ver o momento em que ele é carregado por dois homens vestidos de preto e com balaclavas no rosto, em direção a um veículo de passeio com giroflex. Também é possível ouvir barulho de tiros.

Os sequestradores negociaram a liberdade de Bruninho por R$ 40 mil. Não há informações sobre o pagamento do valor exigido.

Prisão

O traficante estava vivendo em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), quando foi preso. Ele integrava o Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), que lista os criminosos mais procurados do estado, com a identificação de “Valete de Espadas”.

Bruninho tinha dois mandados de prisão em aberto, um deles por organização criminosa. Integrante da facção Bonde do Maluco (BDM), ele atuava principalmente na Rua da Bomba, onde controlava a venda de entorpecentes. Consolidou seu poder no Rio Sena após as prisões de outras lideranças da organização, como “Demorô” e “Mad Max”.