
Após a megaoperação realizada no Rio de Janeiro, mais de 50 corpos foram levados, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (29), até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha, na zona norte da cidade. Segundo relatos, os cadáveres foram retirados de áreas de mata pelos próprios moradores.
Esses corpos, no entanto, ainda não foram contabilizados oficialmente pelas autoridades fluminenses, conforme informou o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, à imprensa local.
Com isso, o número real de mortos pode ultrapassar 100, superando o balanço divulgado ao final da operação. Até a noite de terça-feira (28), o governo do Rio de Janeiro informava 64 mortos, sendo 60 apontados como criminosos e quatro policiais.
Identificação
Entre os mortos confirmados oficialmente, estão dois baianos. Apenas um deles teve a identidade divulgada: Júlio Souza Silva, de 26 anos, natural de Salvador.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Júlio era ligado a um grupo criminoso que atua no Nordeste de Amaralina, em Salvador, e já havia sido preso por tráfico de drogas. Ele cumpria pena em regime semiaberto e, segundo o órgão, voltou a praticar crimes após deixar o sistema prisional.


