Opinião

Porta-voz do Instituto Fogo Cruzado classifica como "massacre" a operação no Rio de Janeiro

A operação policial ocorrida no Rio de Janeiro, na última terça-feira (28), que resultou na morte de 121 pessoas segue repercutindo em todo o Brasil

Salvador FM / Youtube
Salvador FM / Youtube

A megaoperação policial ocorrida no Rio de Janeiro, na última terça-feira (28), que resultou na morte de 121 pessoas segue repercutindo em todo o Brasil. O programa Toda Hora, da Rádio Salvador FM, recebeu o especialista em gestão estratégica de políticas públicas e porta-voz do Instituto Fogo Cruzado na Bahia, Dudu Ribeiro.

Durante sua participação, Dudu classificou a operação como um massacre. Ele também atribuiu a ação a uma manobra eleitoreira do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

“Todos nós defendemos que nossas comunidades não sejam violentadas pelo crime organizado. Mas o que aconteceu no Rio de Janeiro não foi uma operação de Segurança Pública. Qualquer policial sério sabe que não foi pra isso que ele foi contratado. Uma ação que mata uma pessoa já tem um problema na sua execução. Uma que mata 120 pessoas foi um massacre. O Rio de Janeiro não acordou mais seguro por causa desta operação”, disse durante a entrevista.

Dudu Ribeiro relembrou que em São Paulo a Polícia Federal realizou a operação “Carbono Oculto”, que atingiu o braço financeiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) sem disparar um tiro.

“O melhor exemplo de combate ao crime organizado recente foi a operação “Carbono Oculto” da Polícia Federal, no centro financeiro do país sem disparar um tiro”, defendeu.