O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) foi um dos palestrantes do evento “SOS Bahia – Caminhos para mudar a Segurança Pública do nosso estado”, promovido na quinta-feira (5) pela Fundação Índigo, em Salvador.
Na ocasião, o parlamentar chamou atenção para o avanço das facções criminosas e atribuiu o atual cenário de violência às políticas de combate usadas pelas sucessivas gestões do PT no governo estadual.
“Somando as gestões de Jaques Wagner, Rui Costa e agora Jerônimo Rodrigues, a Bahia amarga cerca de 100 mil assassinatos. Vivemos um cenário de guerra”, criticou.
Alden, no entanto, disse que o problema pode ser solucionado se o governo da Bahia começar a valorizar as forças de Segurança Pública que atuam no estado.
“A solução começa com a valorização da tropa. Os policiais precisam de melhores condições de trabalho e remuneração digna. Não se pode cobrar resultados de um profissional desmotivado”, defendeu o parlamentar.
Além de Alden, que é membro da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado na Câmara, o evento contou com outros especialistas na área, como Rodrigo Pimentel, ex-policial do BOPE e especialista em segurança pública, e Caio Coppolla, comentarista político.
Cenário de violência
A Bahia foi o estado com a segunda maior taxa de morte entre jovens em 2023, segundo o Atlas da Violência 2025. A mortalidade de jovens no estado é 12 vezes maior que a de São Paulo, estado com o maior número de habitantes do Brasil e onde foi registrada a menor taxa em 2023.
De acordo com o relatório, a Bahia registrou 3.892 mortes de jovens naquele ano, o equivalente a 113,7 homicídios por cada 100 mil jovens. A taxa nacional de mortes para este grupo é de 45,1 homicídios a cada 100 mil jovens no mesmo período.
Já em números absolutos, o estado liderou o índice de homicídios no Brasil em 2023. Somente naquele ano, foram registradas 6.616 mortes.
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