
O presidente da Câmara de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), informou, nesta terça-feira (9), que o Cine Excelsior, para onde será transferido o plenário do Legislativo, não corre risco de desabamento. A constatação foi feita por técnicos da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), da Defesa Civil de Salvador e da Superintendência de Obras Públicas (Sucop).
Conforme relatou Muniz, a presidente da FMLF, Tânia Scofield, disse que não há risco iminente de o prédio do Cine Excelsior desabar. Ela disse ter conversado com o chefe da Sucop, Orlando Castro, que explicou que não há nada que comprometa a estrutura.
Agora, completou Muniz, o diálogo com Tânia Scofield tem como objetivo iniciar o processo de recuperação do Cine Excelsior, imóvel histórico que abrigará o novo plenário. Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil para que sejam feitas intervenções que preservem a edificação.
“Após uma vistoria feita esta semana, passamos a preparar uma licitação emergencial, para que possamos fazer o escoramento provisório do local, garantindo a integridade do equipamento, até que a obra total seja executada”, disse Orlando Castro.
Como a FMLF é a responsável pelo projeto, Tânia Scofield explicou que já foram feitos o escaneamento e a sondagem do local.
“A situação lá dentro é precária, mas a gente está aproveitando, inclusive, a estrutura no projeto”, disse a dirigente
Projeto apresentado aos vereadores
No último dia 10, o presidente Carlos Muniz apresentou o projeto do novo plenário do Cine Excelsior aos vereadores. O local contará com plenário com galeria superior para 130 pessoas, que poderão acompanhar as sessões ordinárias, especiais, solenes e as audiências públicas.
Segundo Muniz, a Prefeitura está adotando todas as medidas necessárias para atender às recomendações do MPF.
“Vistorias já foram feitas tanto pela Sucop quanto pela Defesa Civil, para que não haja risco algum para a implementação do projeto”, explicou o chefe do Legislativo
Mudança temporária
Durante o processo de licitação e execução das obras, que serão conduzidos pela Prefeitura, as atividades da Câmara serão transferidas provisoriamente para o antigo prédio do TRT, no Comércio.
A previsão de duração das obras é de 18 meses, a contar da aprovação do projeto, que está sob análise do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac). Segundo o Legislativo, o Iphan já deu o aval para realização das intervenções.


