O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), esclareceu, durante entrevista ao programa Toda Hora, da Salvador FM, o rumor de que teria “abandonado” Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente do Governo Lula, durante a sessão da Comissão de Infraestrutura, em que ela teve uma discussão acalorada com os senadores Marcos Rogério (PL-RO), que presidia a sessão, Omar Aziz (PSD-AM) e Plínio Valério (PSDB-AM).
A base do governo foi criticada por não ter saído em defesa de Marina durante a comissão. Na ocasião, ela ouviu de Plínio que a respeitava como mulher, mas não como ministra. Para o senador, a acusação é injusta. O petista disse que precisou deixar a sessão por ter uma pauta urgente em outra frente de trabalho.
“Alguém pode questionar: ‘Por que o senhor não falou nada?’ Eu não falei porque, quando eu estava lá, não havia motivo. Estava tudo correndo normalmente. Quando saí, falei com o presidente da comissão, que também me disse que estava tudo tranquilo. O problema maior ocorreu depois, quando o senador Plínio Valério começou a falar e a situação esquentou de verdade”, explicou o Senador.
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“Só para deixar claro: eu estava lá, estou sempre presente. Mas também tenho que fazer de tudo, bater o escanteio, cabecear e fazer o gol. E, se vacilar, ainda querem que eu defenda a bola também. Mas sigo tocando a vida. E, mais uma vez, deixo minha solidariedade à Marina, porque realmente passaram dos limites”, completou o petista.
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