Na reta final do mandato como presidente do PT na Bahia, Éden Valadares afirma que não há martelo batido a respeito da composição da chapa governista para a eleição do ano que vem. O desenho tem Jerônimo Rodrigues (PT) e Jaques Wagner (PT) disputando a reeleição para os cargos de governador e senador, respectivamente. Além disso, o ministro Rui Costa (PT) quer pleitear uma vaga no Senado. A conjuntura causou estremecimento entre os partidos aliados do governo.
O principal prejudicado nessa conjuntura seria o senador Angelo Coronel, que nutre o desejo de disputar a reeleição para o posto. Com a chapa ‘puro-sangue’ do PT, ele estaria fora desse tabuleiro.
Durante entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, na TV Band, o presidente do PT-BA falou sobre o cenário. Éden Valadares afirmou que se esse desenho for causar racha no grupo de aliados, não será levado adiante.
“Se for para provocar o racha do grupo ou se for para colocar em risco a cultura política que inauguramos na Bahia com a chegada de Wagner ao governo, se for uma ameaça ao ganha-ganha, ao respeito pelos adversários, à democracia, à independência dos poderes Legislativo e Judiciário e das prefeituras, nós não vamos empurrar isso”, contextualizou Éden Valadares.
O dirigente estadual, que passará o comando em setembro para o presidente eleito Tássio Brito, afirmou que o ego dos integrantes do governo não está acima da estabilidade da aliança.
“Não vamos fazer isso a fórceps, a ferro e fogo. Os quereres de Rui Costa, de Jaques Wagner e de Jerônimo Rodrigues ou do PT não estão acima disso. Nossa vaidade está abaixo”, externou Éden Valadares.
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