O presidente em exercício do PT, Humberto Costa, afirmou no domingo (6), durante discurso na sede do Diretório Nacional do partido, que a judicialização do processo eleitoral da legenda é “completamente inaceitável”. Ele também destacou que o partido foi “muito duro” no passado com integrantes que recorreram à Justiça para contestar decisões internas.
“Esse processo de judicialização de decisões partidárias é uma coisa, no meu ponto de vista, completamente inaceitável. No passado, o partido foi absolutamente intolerante com a judicialização das suas decisões. Não sei como vai agir agora, mas no passado sempre foi muito duro”, disse Costa.
A declaração ocorre em meio a uma confusão no diretório de Minas Gerais, que levou à reabertura da eleição interna no estado, após a Justiça manter a candidatura da deputada federal Dandara Tonantzin à presidência do diretório mineiro.
A parlamentar havia sido removida do pleito por realizar o pagamento de uma dívida de R$ 130 mil com o partido fora do prazo estipulado. O regulamento da eleição exigia que pendências financeiras fossem quitadas até 29 de maio.
Na próxima terça-feira (8), a Executiva Nacional do PT fará uma reunião para definir a data da eleição em Minas Gerais. A expectativa é que o resultado das eleições internas do partido seja divulgado no mesmo dia.
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