Em meio à perda de prefeitos aliados e de olho na disputa pelo Palácio de Ondina em 2026, o ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, tem intensificado o diálogo com lideranças políticas do interior da Bahia, especialmente em regiões onde enfrentou maior dificuldade em 2022.
Um foco dessa articulação é o sertão baiano, onde Neto tem avançado na aproximação com a ex-prefeita de Juazeiro Suzana Ramos (PSDB). Com perfil popular influente na região, ela é cotada para assumir a vaga de vice-governadora na chapa majoritária.
A escolha de Suzana buscaria consolidar a relação política de Neto com o PSDB, partido que integra sua base, mas que tem sinalizado descontentamento e a possibilidade de apoiar a reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB), reforçou essa possibilidade em entrevista à imprensa na segunda-feira (20), insinuando que a legenda estadual pode mudar de lado no próximo ano.
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Outros nomes
Além de Suzana, outros nomes já foram ventilados para compor a chapa de Neto. Entre eles estão o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), que se aproxima de Jerônimo e pode migrar para a base governista, e Isabela Suarez, presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB).
Também chegaram a ser citados políticos do Republicanos, como Márcio Marinho, Alex Santana e Marcelo Nilo, além de João Roma, do PL.
O grupo político de ACM Neto busca construir uma chapa majoritária ampla, incluindo União Brasil, PP, PSDB, Republicanos e PL, reforçando a estratégia de ampliar a capilaridade eleitoral no interior do estado para 2026.
