

“Quando os proprietários dos camarotes não solicitam as vistorias, eles cometem um erro, pois é obrigação deles. Desta forma, nós iniciamos as fiscalizações e, em caso de irregularidade, emitimos a notificação. A fiscalização é uma medida de prevenção de desastres e da garantia do melhor cenário para a atuação do bombeiro, caso seja necessária”, explica o capitão Carlos Grimaldi, coordenador de fiscalização do Corpo de Bombeiros.
A fiscalização permite que os estabelecimentos tenham condições de prestar serviços sem expor a vida dos foliões. O procedimento acontece todos os anos, com o objetivo de evitar tragédias envolvendo fogo, com equipes checando se as montagens dos camarotes cumprem as normas de segurança exigidas no decreto 16302/15. Iniciada no sábado (4), a operação já notificou camarotes que ainda não haviam solicitado vistoria.
Exigências
Durante as visitas aos espaços, que serão repetidas ao longo do Carnaval, são fiscalizados o número e o posicionamento dos extintores de incêndio, a existência da brigada de incêndio e do plano de emergência (para locais com mais de mil pessoas), iluminação e placas de sinalização de emergência e acessibilidade para a viatura da corporação. Outras exigências podem ser conferidas no site oficial do Corpo de Bombeiros, na aba 'segurança contra incêndio e pânico'.
De acordo com o capitão Grimaldi, as especificações de cada item variam conforme o tamanho e a localização dos camarotes. “A quantidade de metros quadrados e a capacidade de ocupação são alguns dos critérios para sabermos quantos extintores são necessários. Outro exemplo para uma melhor compreensão: todo camarote que receber um público que supere 2,5 mil pessoas precisa ter duas escadas de evacuação. Elas devem ficar simétricas em lados opostos”, destaca.
Fonte: Secom – BA


