Prestes a completar cem dias à frente da Polícia Civil da Bahia (PC-BA), no dia 4 de julho, o delegado-geral André Viana foi entrevistado nesta sexta-feira (13) pelo apresentador Marcelo Castro, no programa Alô Juca na Piatã FM. Na ocasião, o chefe da PC baiana destacou quatro pilares para fortalecer o trabalho investigativo e de enfrentamento ao crime no estado.
Operações contínuas, elucidação dos casos, capacitação e divulgação dos resultados foram apontados por André Viana como pontos cruciais da sua gestão.
“A repercussão gera um oxigênio pra gente. Nós precisamos muito dessa parceria, para poder mostrar para a sociedade o que estamos fazendo. Não adianta o trabalho ficar no exercício, no suor de cada agente de segurança pública, nós precisamos divulgar esses resultados”, comentou, ressaltando a importância da imprensa neste processo.
O “DG” reiterou que o trabalho realizado pelas equipes da Polícia Civil precisa ser visto e percebido no dia a dia.
“A população quer ver a polícia operando e nós precisamos fazer esse enfrentamento, fazer um tsunami, uma chuva torrencial de ações por parte da polícia”, apontou André Viana.
Dentro desse planejamento, conforme afirmou Viana, todos os departamentos da PC-BA vêm fazendo diariamente, em média, quatro operações, muitas delas integradas com a Polícia Militar e até a Federal.
PC-BA e a elucidação de crimes
O déficit na elucidação de casos, que é um dos principais alvos de crítica contra a Polícia Civil da Bahia com base em levantamentos de institutos especializados, também foi analisado pelo delegado-geral da PC.
“Nós temos que elucidar crimes. A Polícia Civil tem que apresentar elucidação. Temos em todos nossos operadores esse ponto básico a ser trabalhado. Temos que enaltecer as atividades e apresentar um resultado positivo esclarecendo crimes. A sociedade que ver isso”, defendeu.
Outro ponto destacado pelo delegado-geral é chamado de asfixia financeira. Um meio de enfraquecer a economia das facções e reverter para o fortalecimento da segurança pública.
“Ou seja, tentar cortar essa artéria que nutre esse ganho financeiro e utilizar esse dinheiro para o enfrentamento da criminalidade. Apreendermos e utilizá-lo no enfrentamento, robustecendo, fortalecendo nosso sistema de enfrentamento”, argumentou o delegado-geral da PC-BA.
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