
A influenciadora Andressa Urach voltou a causar polêmica ao revelar, durante o programa De Frente com Blogueirinha, que busca um relacionamento com um homem que tenha fetiche de ser corno.
Segundo ela, o parceiro ideal precisa gostar de vê-la com outros, já que ela não consegue se manter com uma única pessoa por muito tempo. A declaração viralizou e reacendeu a curiosidade sobre uma das fantasias sexuais menos faladas: o cuckkold e hotwife.
O que é o fetiche de cuckold e hotwife?
Na prática, o fetiche envolve o consentimento do parceiro para que a mulher se relacione com outros homens. Ele sente prazer em ver ou saber que está sendo “traído” com permissão — por isso, o termo cuckold. Já ela é chamada de hotwife.
De acordo com o Censo dos Fetiches do Sexlog, quase meio milhão de brasileiros assumem publicamente esse desejo. O levantamento foi feito pela maior rede social liberal da América Latina, que reúne mais de 23 milhões de usuários.
“O que antes era motivo de vergonha está sendo ressignificado”, explica Mayumi Sato, diretora do Sexlog. “Com confiança e consentimento, o ciúme vira parte do jogo. Muitos casais vivem isso com liberdade e maturidade.”
Além do prazer, o fetiche também é associado ao exibicionismo. Muitos casais compartilham vídeos e relatos nas plataformas voltadas ao público liberal.
Quando o fetiche vira fonte de renda
No Hotvips, plataforma de conteúdo adulto independente, o número de hotwives que ganham dinheiro com a fantasia não para de crescer. Algumas mulheres filmam os encontros com os chamados “bulls” — os homens que participam da relação — e vendem os vídeos online.
“Esse tipo de conteúdo é um dos mais buscados. São vídeos intensos, reais, com desejo de verdade”, afirma Mayumi. “É um prato cheio pra quem tem o fetiche ou quer conhecer mais sobre ele”.