A Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) pediu o bloqueio de bens da CL Transporte Marítimo e dos sócios da empresa, responsável pela lancha Cavalo Marinho I, que naufragou e deixou 19 mortos em agosto do ano passado, mas não foram encontradas propriedades nos nomes dos envolvidos.
A informação é da defensora pública Soraia Ramos. Segundo ela, essa foi uma das primeiras ações da força-tarefa que busca indenizar familiares de vítimas e sobreviventes da tragédia.
“Nós fizemos a primeira ação, que é chamada de ação cautelar, para pedir o bloqueio dos bens tanto da empresa quanto dos sócios, para uma futura indenização. Infelizmente, até agora, nada foi encontrado, nem em nome da empresa, nem em nome dos sócios”, disse a defensora.
A Defensoria se reúne com familiares e sobreviventes da tragédia nesta quarta-feira (28), na Biblioteca Central de Mar Grande. De acordo com Soraia Ramos, na reunião, a Defensoria irá falar com o grupo das próximas iniciativas que serão tomadas, como a inclusão do Estado e da União na ação que pede indenização.
Fonte: G1 // AO