

A via próxima à entrada do município de Capim Grosso, inicialmente bloqueada totalmente, está sendo liberada aos poucos. Até às 11h30 de hoje, os caminhoneiros permitiram somente a passagem de ônibus, veículos de passeio e caminhões com produtos perecíveis.
Os transportadores pedem redução no preço do óleo diesel, uma tabela de preços mínimos para o frete e a saída da presidente da República, Dilma Rousseff, do poder. Os atos de protesto acontecem na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
No fim de semana, a categoria já tinha realizado manifestações em cidades como Apucarana e Ibiporã, no Paraná, um dos Estados onde é esperada a maior adesão. Quase toda a movimentação vem sendo organizada via aplicativos de celular e pelas redes sociais, mas não conta com a adesão de boa parte das entidades nacionais que representam o setor.
Um dos líderes da categoria e organizador da paralisação, Ivar Schmidt afirma que a luta é pela renúncia da presidente Dilma Rousseff. Ele está à frente do “Comando Nacional do Transporte” e garante que os caminhoneiros, agora, somente vão negociar “com o próximo governante”.
A greve ganhou o apoio de grupos como Movimento Brasil Livre e Vem pra Rua. Os líderes do movimento garantem já ter grande apoio também de caminhoneiros de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A expectativa é atingir pelo menos 70% do País inicialmente.
Foto: Reprodução/Correio24h


