

A epidemia, que se alastrou a partir de Luanda para 16 das 18 províncias angolanas, está em fase de propagação local, justificando, segundo a OMS, a ampliação da campanha de vacinação a todo o país. Angola já recebeu cerca de 14 milhões de vacinas contra a febre amarela e vacinou mais de 11 milhões de pessoas desde fevereiro. A população-alvo é estimada em 24 milhões, segundo informações da Agência Brasil.
A OMS admitiu, em 19 de junho, que a ação de combate à epidemia em Angola, que se propaga desde dezembro, levou pela primeira vez ao fim das reservas mundiais de emergência da vacina. "A resposta ao surto de Angola esgotou as reservas globais de 6 milhões de doses de vacina contra a doença duas vezes este ano. Isso nunca aconteceu antes", admitiu a OMS. Relatório anterior da organização aponta que a epidemia já se propaga para outros países africanos, como a República Democrática do Congo, que até 23 de junho já registrou 1.307 casos e 75 mortos.
Também de Angola foram importados casos para o Quênia (dois) e para a China (11). Neste momento, países como o Brasil, Chade, a Colômbia, Gana, a Guiné-Conacri, o Peru e Uganda registraram surtos de febre amarela, mas que não estão ligados à epidemia de Angola. A transmissão da doença ocorre pela picada do Aedes aegypti infectado.
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