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Em meio a protestos, leilão para venda de terreno em Pituaçu termina 'fracassado'

O lance mínimo estimado no leilão era de R$ 19,1 milhão. No entanto, o único lance dado durante a sessão foi da empresa Incorpora Brasil Construções e Incorporações: R$ 7 milhões

Foto: Divulgação
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Enquanto acontecia a sessão do leilão eletrônico para venda de um terreno situado na orla de Pituaçu, em Salvador, movimentos sociais e políticos faziam protesto contra a operação capitaneada pela Prefeitura de Salvador. Ambos, protesto e leilão, aconteceram às 10h desta terça-feira (29).

O terreno, localizado ao lado do Circo Picolino, possui uma área com mais de 17 mil metros quadrados. O lance mínimo estimado no leilão era de R$ 19,1 milhões. No entanto, o único lance dado durante a sessão foi da empresa Incorpora Brasil Construções e Incorporações: R$ 7 milhões.

Como o lance não atingiu o mínimo estabelecido no edital, o leilão foi declarado fracassado.

Foto: Sefaz/PMS/Divulgação

Protestos

Enquanto acontecia a sessão do leilão, representantes de movimentos sociais e políticos protestavam na frente do terreno, na orla de Pituaçu.

A vereadora de Salvador, Aladilce Souza (PCdoB), e a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) estiveram no ato, que teve a presença de entidades como o Fórum a Cidade Também é Nossa e o movimento SOS Áreas Verdes.

“A venda desse espaço público é mais um capítulo da entrega das nossas áreas verdes e terrenos à especulação imobiliária. A cidade não está à venda. Enquanto o lucro fala mais alto nos gabinetes, nós seguimos na rua, defendendo o direito à cidade, ao verde e à dignidade”, criticou a vereador Aladilce.

Em reunião realizada anteriormente na Câmara de Salvador, a legisladora afirmou que solicitou à prefeitura o processo administrativo referente ao leilão da área, mas disse que não houve resposta e, assim, apontou falta de transparência no certame.

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