O PDT baiano está, oficialmente, na base do governador Jerônimo Rodrigues (PDT). O movimento acontece após o partido deixar a base aliada do prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB). O gestor da capital baiana anunciou, na noite desta terça-feira (29), a saída de Andrea Mendonça (PDT), do cargo de secretária municipal do Mar em função da aproximação do PDT com o grupo petista.
O anúncio da adesão foi feito pelo governador Jerônimo Rodrigues na tarde desta quarta-feira (30) nas redes sociais.
“Recebemos com alegria o PDT na base do nosso governo. Ao lado de Félix Mendonça Júnior [presidente estadual do PDT e deputado federal], prefeitos e lideranças do partido, reafirmamos nosso compromisso com o diálogo, o trabalho conjunto e a construção de alianças fortes”, disse o chefe do Executivo baiano.
A formalização da aliança aconteceu após reunião do governador com lideranças do PDT, a exemplo o deputado federal Félix Júnior, do ex-prefeito de Euclides da Cunha, Luciano Pinheiro, secretários estaduais como Adolpho Loyola (Relações Institucionais) e Roberta Santana (Saúde).
“Um dos pactos feitos nessa aproximação é a educação. Definimos como desafio nosso pegarmos os oito municípios que o PDT dirige a gestão municipal e fazermos uma agenda de universalização da educação em tempo integral, além de temas da saúde, segurança pública”, sinalizou o governador Jerônimo Rodrigues.
Efeito adverso
O desembarque oficial do PDT no grupo petista deverá ter efeitos colaterais na prefeitura e na Câmara de Salvador, bem como na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). No legislativo estadual, o partido tem o deputado Penalva, que é aliado do prefeito Bruno Reis e do ex-prefeito ACM Neto. Assim, a expectativa é que o parlamentar saía da agremiação.
Já na prefeitura de Salvador, o PDT tem como filiada a vice-prefeita Ana Paula Matos, atualmente no cargo de secretária municipal de Cultura. Na Câmara de Vereadores, são quatro os pedetistas do grupo governista que apoia Bruno Reis (União): Omarzinho Gordilho, Débora Santana, Anderson Ninho e Roberta Caires.
A tendência é a de que os seis políticos migrem para uma legenda integrante da base de apoio ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), provável candidato ao Governo do Estado em 2026, em nova disputa com Jerônimo Rodrigues.
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