As fortes chuvas que atingiram o município de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, na madrugada deste sábado (3), provocaram o transbordamento do rio Subaé, deixando ao menos 80 famílias desabrigadas. Em apenas 24 horas, o volume de chuva ultrapassou os 180 milímetros, segundo dados da Defesa Civil.
Conforme a TV Bahia, a cidade amanheceu com diversos pontos de alagamento, e a água invadiu residências, comércios e unidades de saúde. As ruas do centro estão intransitáveis e muitos moradores tiveram que deixar suas casas às pressas. Um dos locais mais afetados foi a Rua das Viúvas, onde a água atingiu a altura da cintura de moradores.
O prefeito de Santo Amaro, Flaviano Bomfim (União Brasil), informou que uma escola municipal foi adaptada para abrigar temporariamente os desabrigados. Ainda segundo o gestor, a prefeitura aguarda a baixa do nível do rio para realizar um levantamento detalhado dos prejuízos.
Feirantes da cidade relataram perdas totais nas mercadorias, como frutas, verduras e outros produtos levados pela enxurrada (veja vídeo abaixo).
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Para enfrentar a situação de emergência, a prefeitura criou um comitê de crise, responsável por coordenar as ações de assistência à população e por avaliar medidas de contenção e recuperação.
Em Salvador, distante 80 km de Santo Amaro, sirenes são acionadas
A Defesa Civil de Salvador (Codesal) anunciou nas primeiras horas da manhã deste sábado, a mudança para o nível de Alerta Máximo após o acumulado de chuvas na capital baiana superar os 150mm nas últimas 72 horas.
A Codesal ainda informou que sirenes do Sistema de Alerta e Alarme foram acionadas na comunidades de Mamede, localizada no Alto da Terezinha, Moscou e Creche, em Castelo Branco, Irmã Dulce, em Cajazeiras VII, e Bosque Real e Olaria, em Sete de Abril. Desta forma, o órgão solicitou que os moradores se deslocassem para um local seguro.
Segundo Sosthenes Macedo, diretor da Defesa Civil de Salvador, o volume de chuva já era esperado e a frente fria é acompanhada pelas equipes da pasta. “É muita chuva em pouco espaço de tempo e, por esse motivo, nós temos o protocolo com estudos que são feitos nas localidades relacionando a geotecnia com a quantidade de chuva acumulada e a cada 150 mm em apenas 72 horas, nós temos nesse protocolo do plano preventivo da Defesa Civil, o acionamento das sirenes“, destacou Sosthenes Macedo.
